PERIFERIDA

 Os protagonistas moram e habitam a periferia de São Paulo. PERIFERIDA aqui é, além do nome do espetáculo, também uma personagem. Ao mesmo tempo, narradora e local onde nascem e crescem Pedro e Samantha. Pedro é a típica criança afeminada que sofre preconceito das outras crianças. Mesmo tentando se integrar às brincadeiras comuns do local onde mora, como empinar pipa, ele é atacado pelas outras crianças. Crescer como um menino gay na periferia é, por vezes, nãoentender a própria condição. O mundo Drag é a grande descoberta de sua adolescência. Samantha é filha de pais evangélicos e conservadores. Seu nascimento, como Claudinei, enche a família de esperanças e de sonhos para o garoto. Na adolescência, ela se afirma como mulher Trans e entra em conflito com os familiares.
O espetáculo pretende lidar com os temas da orientação sexual e identidade de gênero e, sobretudo, esclarecer as diferenças entre eles. No momento em que contamos a história de uma Drag e de uma travesti, já falamos que as duas não são a mesma coisa. PERIFERIDA tem dramaturgia autoral, assinada pela dramaturga potiguara Ramilla Souza e desenvolvida em conjunto com o Coletivo Acuenda. (2017) Uma das bases de pesquisa são as histórias de vida dos integrantes do Coletivo, além da travesti Agatha D'Oliveira, que participou da criação e a primeira temporada do espetáculo. A direção é de Juão Nyn, ator e músico e também potiguara. O espetáculo teve sua estreia em São Paulo em fevereiro de 2017. O Coletivo Acuenda trabalha com a temática LGBTQIA+ no bairro do Jardim Romano, no extremo leste da Cidade de São Paulo, há seis anos.

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 16 anos

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