Com o objetivo de estimular o debate sobre diversidade de gênero e de orientações sexuais no bairro, em 2014, Dhiana fundou o coletivo Acuenda, que comemora nove anos em 2023.
O nome do grupo, formado por cinco moradores da região, também é cercado por simbolismos. O termo vem do verbo acuendar, gíria usada popularmente, principalmente por drag queens e travestis, para o ato de esconder o genital masculino. Porém, Dhiana explica que a expressão foi ressignificada.
“Hoje, a gente pratica o desacuenda. Não se esconder, não o fato do genital, mas o fato de falar, de sair para a rua. A gente tem que desacuendar no mundo”, pontua.
O Acuenda resgata a história da arte drag queen nas periferias e valoriza artistas LGBTQIAPN+ por meio de produções em diversas linguagens. A partir dos eventos produzidos, e do interesse das crianças, os moradores do Jardim Romano se aproximaram do coletivo.
“Hoje, os pais e as mães das crianças vêem o que é um arte drag. Já ouvi: ‘Ah, eu não vou para o culto não. Vou ficar no Cabaret’. Ficar aqui no nosso Cabaret também os preenche de alguma forma”, diz a drag queen Warralla Blackberry, outra fundadora do Acuenda.
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